Bonitinho,
Eu tenho uma fraqueza que me aniquila e encanta a vida. Eu abro os braços sem medo. Eu não tenho medo do fundo dos olhos do outro. Eu quero e gosto de profundidades. Eu sobrevivo ao inesperado. É difícil e não é sempre que eu consigo não doer ou gritar ou correr. Te encontrar me pegou de surpresa. Não falo desse encontro de hoje, desse agora. Eu digo te encontrar na minha vida, compreende? Do exato momento em que nossas vidas - e eu to falando em trajetória, percurso, caminho, curva, pedra, lama e flores - se descobriram. Tô falando do esbarrão na cidade lotada que é tão grande e tão pequena, do momento. As notícias daqui são simples. Sem grandes aflições continuo por aqui no esquema:
trabalho/casa/trabalho//casa. Finais de semana de: trabalho e casa de amigos jogar conversa fora, para os consolos tão precisos / casa dos pais para dormir ( de quando em vez acordo cedo para molhar meus pés na enseada de pajuçara). Ando assim, pensamento ocupado para não divagar.
AH, Consegui um vicio: fazer palavras cruzadas ( isso é bom para meus neoronios rsrsrsrsrs). Bem, o resto é que cidade está meio cinza por que chove fininho, mas nada de fechar casacos – ainda tem uma pouco de brisa quente vindo do norte.
No mais vamos nos falar para combinarmos de nos encontrarmos – temos que terminar o que começamos na terça-feira de carnaval, já disse. Quanto aos seus amigos enfrenta eles não, deixa que um dia eles cansam de falar. Enquanto isso canta essa música para eles: - eu achava chatinha mas a letra resume muito da vida de pessoas que não tem medo, que não são covardes. Pessoas que mesmo com quilômetros de distância desejam viver um afeto, um carinho que toma um ônibus atravessam um estado so para passar um dia com quem se gosta.
Beijos, joão
No mais vamos nos falar para combinarmos de nos encontrarmos – temos que terminar o que começamos na terça-feira de carnaval, já disse. Quanto aos seus amigos enfrenta eles não, deixa que um dia eles cansam de falar. Enquanto isso canta essa música para eles: - eu achava chatinha mas a letra resume muito da vida de pessoas que não tem medo, que não são covardes. Pessoas que mesmo com quilômetros de distância desejam viver um afeto, um carinho que toma um ônibus atravessam um estado so para passar um dia com quem se gosta.
Beijos, joão
PS: essa carta é antiga, mas diz bem por que abri esse blog. Não sei que música eu falava
Um comentário:
Joãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao, meu filho, que carta é essa????Coisa mais linda!!!!Coisa mais linda!
Vou postar no meu blog:
"Eu sobrevivo ao inesperado!"
Beijos, Te amo!
Waleska.
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