quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


O que ficou





Ano está acabando. Vento no rosto. Medo. Estudo. Noites em claro. Amizades solidificadas, distanciamento. Redescoberta. Substituição do que nãos e substituía. Sol nascendo. Máquina nova. Viagens, viagens. Festa um pouquinho. Boa comida. Receita experimental. Novo olhar. Coragem no meio do ano. Descanso. Teatro. Cinema. 3D. Gargalhadas. Susto, e que susto. Expectativa. Perspectiva. Bolo de noiva. Vinho rose. Descoberta. Perfume bom. Ano começando.

volto a escrever

faz calor

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

para os dias de chuva pouca

Acho você engraçado, vira e volt a e você não desiste? Por aqui a chuva vai e volta, dessa vez ela deu um tempo e você chegou> cheio de dúvidas e medo, mas declaradamente com vontade. As coisas estão complicadas feito um desse meios de temporadas de seriado americano. Ou seja, tudo vai ser contornado. Pelo mesmo até próxima temporada!
Não se preocupe, estou aqui e você sabe..só que no carnaval vou para o México e não Olinda..portanto..

terça-feira, 17 de março de 2009

Para um desejo concedido por uma fada no meio da tarde

Sabe aqueles desenhos animados que uma fada concede um desejo e faz aparecer rápido, inesperadamente rápido, depois de um clarão? Foi assim que Juquetes apareceu na minha vida. Linda, clara, leve como tudo que é bom. Como um desejo bom. Desses desejos que só fazemos à tal fada dos filmes de sessão da tarde. Ela apareceu como um sorriso...por que os sorrisos dão segurança, iluminam e Juliana dá segurança, ilumina ( tem dia que eu desejo ter conhecido ela antes, eu tinha deixado de fazer tanta besteira). Se eu fosse ter um filho, ela ia ser a madrinha! E mais rápido que o desejo concedido pela fada do filme nos tornamos inseparáveis, amigos inseparáveis. Sabe aqueles amigos que caem na gargalhada juntos? que puxam a orelha na hora que tem que brigar? que fazem RUM e o outro entende? Pois bem, sou eu e Juquetes. Sabe quando os amigos vão ao cinema comer pipoca e ver filme besta? (os de fadas boas que concedem desejos bons) – só não me chama para o vídeo game jú, que tu sabe que eu não gosto (continua embaixo). Tapioca, praia, comer num restaurante bem looooonge, só nos dois, para falar de quem a gente quiser? Imaginou? E finalmente, como todo desejo bom, a Juquetes fica pra sempre na minha vida, na minha lembrança, na minha rotina, no meu msn, no meu orkut, no meu celular.....e como todo desejo bem a ju me faz cócegas, ela me faz rir, ela me faz bem ( ela até espera horas e horas eu me arrumar).

segunda-feira, 16 de março de 2009

Para uma melancolia normal .........

Ahhh fiquei triste quando soube, mas dá tudo certo. Tudo sempre ficou bem né?
Estava assistindo Lado a Lado - o que deu um contorno forte em receber notícias suas!

Bem,

Por aqui está um calor forte, um sol de rachar e meu exagero continua bem fluido....e agora que me assumo exagerado, que me vejo e reconheço veemente...deus do céu estou impraticável...você iria rir muito se tivesse por aqui.
De resto estou quase o Eduardo, da música do russo..esquema faculdade, cinema, clube e televisão - no meu caso inclui ai o trabalho e um pouco de cozinha, pela qual me descobri apaixonado.
Ou seja, minha vida anda assim um música de cold play- melancolina – ou um poema de bishop – rotineira..............
No mais, meu amigo, mando um sopro daqueles antigos e espero você melhor para o próximo carnaval.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Para as nossas podas ou para nos cuidar ou para abrir caixas

Wal,
Queria te dizer isso olhos nos olhos, bem claro, com você e sua voz tranquilas quietas, mudas. Para escutar. Queria sentir sua reação. Saí da redação correndo, fechei os dois cadernos e fui na sua casa. Bati e você não estava – lembrei que você tinha ido a praia e lhe conhecendo imaginei que dormia-, liguei e atedeu uma pessoa de voz estranha ( era a Mary). Então resolvi escrever.
Mas leia isso como se me ouvisse. Calada, muda, quieta...sem comentar..depois conversamos.
Na primeira semana desse ano conheci uma pessoa. Por duas semanas tivemos encontros maravilhoso, conversas intermináveis. Por-do-sol, achei que finalmente aquela minha melancolia tinha sucumbido, que aquela estranha sensação de nada tinha esvaziado, que eu estava pronto, que .....nasceu uma paixãozinha, uma vontadse de explodir...ai como fazia tempo que não sentia isso..que não queria rasgar tudo o que sentia, tudo que ia dentro e percorria meus vetrículos e átrios e neurônios e veias e artérias e ossos.... que eu tava tremendo...que as borboletas voltaram... que eu não andava mais.......
....ai veio o sumiço (sem despedidas, mas as pessoas nunca tem coragem de se depedir de nós, saem da pior maneira possível. Sem adeus, sem gestos. É sempre um xau inexeqüível).
Então veio os velhos questionamentos.
Mas aí Wal, aconteceu o motivo da carta.
Eu lembrei que nessas duas semanas eu tive uma coragem que tinha sumido dentro de mim. Abri caixas, recebi móveis antigos, fui no apartamento vazio, entrei em cada comodo, vi cada objeto, cada foto, abri um baú cheio, carregado, abarrotado de lembranças, de acontecimentos passados que eu, e só eu minha amiga, ainda lembrava, ainda queria vive-los. Abri, vi e percebi cada um , senti o cheiro de cada lugar, voltei a cada espaço, a cada gesto, a cada toque de pele. Me arripiei novamente, chorei novamente. Mas não sofri. Ao comtrário, foi prazeiroso encontrar um passado que teve seus momentos felizes, queimei o que tinha de queimar, joguei o que tinha de jogar e guardei o que podia ser guardado para lembrar..sempre! por que qualquer que sejam os motivos, é preciso lembrar, sempre.
Aí wal, é que está! mesmo com o sumiço da novidade, mesmo sem as conversas intermináveis com quem eu acabava de conhecer, não tinha mais minha melancolia, aquela estranha sensação de nada tinha esvaziado. Foi estranho sentir isso. Mas foi bom. Muito bom. Alegre.
Aí wal e percebi que mesmo sem motivos as borboletas tinham voltado.
Então, fui ao show do tal de Vander Lee....as músicas falaram o que eu já sabia...que estou podando meu jardim..... e sentar do lado das pessoas, vê-las e percebe-las como são....porra, puta que pariu..... você sabe por que os palavrões e imagina eu querendo conter os gestos aqui, sorriso meia boca e os olhos arregalados falando pra você na porta do quarto. Imagine, olhe para sua esquerda e me veja na porta do seu quarto, gritando isso...exaltado.......
Agora, deixa eu dizer por que tô escrevendo isso.
Por que wal eu descobri, que por mim. É por mim. Deve ser por nós. Por que eu descobri que me tenho, minha vida está de volta. Não importa se não teve adeus, não importa que se a novidade só durou o tempo de continuar novidade. Vai ver entrou na minha vida para ser alavanca da abertura das caixas, da ida ao apartamento vazio.
Eu tinha esquecido de cuidar de mim mesmo. O tempo todo, desde que conheci Marcelo. Me apaixonei tanto, amei tanto que fiquei obtuso para mim mesmo por tanto tempo. E porque, minha amiga, você se meteu em paixões prestes a explodir, em amizades tão intensas, em amores tão....tãooo.... que esqueceu de cuidar de você. Nosso jardins precisam de poda wal...uma poda significativa.
E poda aqui minha amiga não significa se afastar dos outros, de quem julgamos mal, de quem a gente nção que ta perto ou nos afastarmos de quem não quer estar perto da gente ( você sabe de quem e o que estou falando).
Falo na poda de nos mesmo, as nossas arestas, o nosso eu, a nossa vontade, os desejos, a não correspodência as expectativas – e falamos tanto que não somos obrigados a corresponder as de ninguém e exigimos que os outros correpondam as nossas.
Não to justificando o comportamento dele, nem o dela. Longe de mim.
(Pausa para fazer as chamadas de capa do jornal)
Só esou querendo dizr que prciso nos redescobrir. Fizemso todo o possível. Durante três anos amei M, de verdade, com coração. Palnejei minha vida ao seu lado, sempre. Durante anos você ama, E.... sente, vibra! viajo para longe so para sentir o cheiro dos cabelos.
A pergunta wal é: quando viajaremos para nos sentir e quando projetaremos as nossas vidas ao nosso lado?

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Coisa de 2009. já




Céu azul clarinho, pé de romã florido, voz da Maria Bethânea, cheiro de pitanga, abrir caixas antigas, jogar o velho fora, calar, permitir. Suco de cajá sem açúcar, suco de mangaba bem docinho. Beijo dentro do carro, beijo em qualquer lugar (o que deve ser melhor ainda dependendo do lugar), música da Maysa, banho de mar em Garça Torta, Alto de Ipioca, risoto de camarão, suspiro de Riacho Doce, amor de sobrinha, gargalhadas com Silvia e soltar os demônios quando se estar bem acompanhada ( até por que já os mantive preso por muito tempo). Despedida de nara, carta para bia, adeus a Vô incência, dúvidas e medos novos.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

reflexões sobre o texto de Walesca ou o emudecimento das lembranças


"Tenho emudecido tanta coisa, diante da constatação de outras tantas, mas talvez pelo cansaço experimentado com a própria vida, ou pela minha limitada paciência, só sei que não estou mais disposta a perder meu tempo com amizade arroz de festa".
Estava eu em plena quinta-feira, depois de fechar o caderno, não frio típio da redação do jornal, esperaando o preguiçoso do diagramador e com uma raiva absurda da minha boca grande (e sempre aberta, por que se fosse só grande ou grande e fechada, estava tudo OK) e da minha falta de dinheiro. Me deparei com esse texto da Walesca.
E diante do meu emudismo raivoso ( para não esculhambar o diagramador) eu lembrei, ainda calado, de tanta gente que fez parte dab minha vida e que hoje, meu deus , hoje a falta é tão distante, tão longe da minha pele, dos meus sentidos, do meu braço pronto sempre para abraços grandes e largos.... Nem lembro mais o número dos telefones, que antes eram impregnados e a cada sinpase, a cada sinal de lamento ou de felicidade apareciam na minha mente.
A vida é engraça e sempre perfeita quando não forçamos ( o roblema é que nosso biceps, triceps e quadriceps e sartórios sempre estão em contração, em força), quando não palnejamos (outro problema de contração muscular). Dieta só dá certo quando esquecemos dela ou de que a gente gostava tanto: doce,, massa ou a velha e boa coca-cola ou não sei o que. Pois bem, os amigos ( os de arroz, os de festa....) também são assim. Quando vimos, foram tão pouco importantes que esquecemos, então não importam que eles estejam do nossos lados, sempre esquecemos os telefones deles, como esquecemos...sei lá, esquecemoso que mesmo?
Portanto, minha amiga walesca........lembre sempre, bem lembrado para poder esquecer o que já foi esquecido!