quinta-feira, 31 de julho de 2008

reflexões sobre o texto de Walesca ou o emudecimento das lembranças


"Tenho emudecido tanta coisa, diante da constatação de outras tantas, mas talvez pelo cansaço experimentado com a própria vida, ou pela minha limitada paciência, só sei que não estou mais disposta a perder meu tempo com amizade arroz de festa".
Estava eu em plena quinta-feira, depois de fechar o caderno, não frio típio da redação do jornal, esperaando o preguiçoso do diagramador e com uma raiva absurda da minha boca grande (e sempre aberta, por que se fosse só grande ou grande e fechada, estava tudo OK) e da minha falta de dinheiro. Me deparei com esse texto da Walesca.
E diante do meu emudismo raivoso ( para não esculhambar o diagramador) eu lembrei, ainda calado, de tanta gente que fez parte dab minha vida e que hoje, meu deus , hoje a falta é tão distante, tão longe da minha pele, dos meus sentidos, do meu braço pronto sempre para abraços grandes e largos.... Nem lembro mais o número dos telefones, que antes eram impregnados e a cada sinpase, a cada sinal de lamento ou de felicidade apareciam na minha mente.
A vida é engraça e sempre perfeita quando não forçamos ( o roblema é que nosso biceps, triceps e quadriceps e sartórios sempre estão em contração, em força), quando não palnejamos (outro problema de contração muscular). Dieta só dá certo quando esquecemos dela ou de que a gente gostava tanto: doce,, massa ou a velha e boa coca-cola ou não sei o que. Pois bem, os amigos ( os de arroz, os de festa....) também são assim. Quando vimos, foram tão pouco importantes que esquecemos, então não importam que eles estejam do nossos lados, sempre esquecemos os telefones deles, como esquecemos...sei lá, esquecemoso que mesmo?
Portanto, minha amiga walesca........lembre sempre, bem lembrado para poder esquecer o que já foi esquecido!

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